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domingo, 6 de setembro de 2020

John Petrucci : Terminal Velocity - Review


Petrucci é o tipo de guitarrista que possui a destreza absurdamente favorável as melodias que consegue imprimir com velocidade e técnica, mas além de poder enxergar bem o que uma dinâmica natural é capaz de produzir com seus riffs e solfejos técnicos, ele também impõe sua própria filosofia musical para nos entreter.

Em "Terminal Velocity" construiu uma leva interessante de elementos conhecidos de sua carreira, é claro que para um guitarrista virtuose não é tão complicado criar algo complexo e vindouro, mas poder fugir um pouco do habitual também é algo que considero essencial, pois seria muito chato apenas ouvir aquele riff que conhecemos no Dream Theater ou de seus workshops, não é mesmo?!

Sua produção me lembrou bastante algo de Satriani, um pouco de MacAlpine, Vinnie Moore, mas também como já disse, existe uma sintonia muito grande de seus registros da carreira que aqui se consolidam muito bem, lembrando vagamente algo de sua banda pelos anos 90 (época que para muitos foi um tanto quanto obscura no Metal).


No geral, vejo um álbum sóbrio, dinâmico, não perpetuando em apenas mostrar um cara incrível em técnica, mas sim um excelente músico de feeling extremo e de bom gosto.

Lembrando que o álbum tem a participação de Mike Portnoy (que havia tocado com Petrucci há 10 anos), é o primeiro álbum solo do guitarrista em 15 anos e, estará disponível em mídia física (CD+LP) somente a partir de 30 de outubro.


Diversão garantida!


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