É a segunda música da nova fase do norueguês, que lança primeiro álbum em fevereiro de 2021 |
Sturle Dagsland, artista de música experimental contemporânea da Noruega (promovido na América do Sul via Brain Productions Booking), acaba de lançar ‘Harajuku’, o segundo single do seu primeiro disco completo, homônimo, que sai dia 5 de fevereiro de 2021. Inspirada pela cultura japonesa, ‘Harajuku’ difere do primeiro single (‘Kusanagi’) pela atmosfera. É mais introspectiva, etérea e com sons da natureza. Ouça nas principais plataformas de streaming: https://rebrand.ly/harajuku- O jovem norueguês, em uma recente entrevista à revista mexicana Warp, se autoproclamou uma entidade dinâmica, um personagem de desenho animado. Refere-se à aura lúdica, fantasiosa de suas composições. Ouvir Sturle Dagsland é uma experiência, uma imersão a um hipotético universo (fantástico ou de tempos remotos, e isso fica por conta da sensibilidade de cada um). É uma percepção que aflora ainda mais em ‘Harajuku’. Sturle experimenta diversos tambores, oboé armênio (duduk) e sons limpos de guitarra no que ele classifica como “ambiente sonoro” de ‘Harajuku’. E a cultura japonesa é a força motriz da canção. Sturle conta que ‘Harajuku’ é uma de suas áreas favoritas de Tóquio, onde ficou por alguns dias ao término de uma turnê pelo país asiático. “Lá comemos algodão-doce, conhecemos cães amigáveis, ouvimos velhos marinheiros contar histórias sobre fantasmas e também gravamos músicas. As primeiras ideias deste single surgiram desta experiência”. Mais do que uma canção sensível, ‘Harajuku’ carrega uma história inesquecível, que envolve uma senhora de 86 anos em um dos seus shows e pedido de casamento. “Na primeira vez que a tocamos ao vivo, um dos nossos fãs de longa data trouxe sua avó de 86 anos. Ela não falava uma palavra há anos, mas quando tocamos ‘Harajuku’, ela chorava e ria ao mesmo tempo. Depois da apresentação, ela foi até uma pessoa da produção para poder ir ao backstage e me oferecer a mão da sua filha em casamento. Agradeci pela oferta generosa, mas educadamente recusei”. |
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