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terça-feira, 12 de setembro de 2023

CRYPTOPSY: Já disponível "AS GOMORRAH BURNS", novo álbum do quarteto de Montreal


Crédito Foto: Mihaela Petrescu

Nota:
 
O colosso do Death Metal, o CRYPTOPSY, retorna para mais uma vez esmurrar nossos sentidos com o seu novo álbum intitulado "As Gomorrah Burns". O quarteto de Montreal apresenta sua poderosa marca registrada setentrional enquanto celebra os seus mais de 30 anos dentro da cena extrema. As explosivas e impiedosas 'Lascivious Undivine' e 'Flayed the Swine' apresentam um CRYPTOPSY na sua forma mais intensa e maníaca, enquanto faixas como 'In Abeyance' e 'The Righteous Lost' nos fazem "dançar" de maneira selvagem. "As Gomorrah Burns" enfatiza o animus do álbum favorito dos fãs, "None So Vile" de 1996, e o meticuloso tecnicismo de "And Then You’ll Beg" de 2000, e tudo isso com uma vibe notavelmente sinistra.
 
"Enquanto escrevíamos o novo álbum, ficávamos nos perguntando se a música estava ficando muito sombria, muito sinistra", diz o mestre dos vocais Matt McGachy"Não tínhamos certeza se encaixaria no reino que o Cryptopsy criou nos últimos 20 anos. À medida que íamos juntando as músicas, vimos a fusão entre escuridão e riffs rítmicos 'vibrando' perfeitamente dentro da 'esfera sonora' do Cryptopsy. Também queríamos que os nossos riffs respirassem mais pela primeira vez desde None So Vile. Levamos uma eternidade para escrever e criar esses momentos, então decidimos dar a eles um pouco mais de ar e repeti-los mais vezes do que faríamos no passado".
 
Desde sua formação, em 1992, até o momento, o CRYPTOPSY lançou oito álbuns de estúdio, contando já com "As Gomorrah Burns", que estabeleceram novos padrões no Death Metal com seu ataque sem limitações e musicalidade de alta qualidade. O álbum de estreia, "Blasphemy Made Flesh", chocou todos os ouvintes enquanto os sucessores "None So Vile", "Whisper Supremacy" (1998) e "Once Was Not" (2005) posicionaram os canadenses como predadores no topo da cadeia. E o lançamento de "As Gomorrah Burns", primeiro álbum pela Nuclear Blast Records, reposiciona merecidamente o CRYPTOPSY para mais um reinado de dominação dentro do Death Metal.
 
"Faz 10 anos desde que lançamos nosso álbum autointitulado de forma independente", diz McGachy"Fizemos um grande trabalho sendo independentes e investimos muita energia nessa carreira. No entanto, a dinâmica em relação à divulgação online mudou muito desde o início de 2010. Quando lançamos o álbum autointitulado, tudo o que precisávamos fazer era postar no Facebook e nossos fãs saberiam do novo lançamento. À medida que o algoritmo do Facebook ficava mais e mais influenciado pela parte financeira, descobrimos que estava ficando mais difícil a comunicação direta com nossos fãs. É por isso que demos o grande salto quando surgiu a oportunidade de nos juntarmos ao cast de uma das gravadoras mais influentes e importantes da cena metal".
 
"As Gomorrah Burns" não é apenas a continuação dos poderosos EPs "The Book of Suffering - Tome I" (2015) e "The Book of Suffering - Tome II" (2018). O álbum é outro trabalho totalmente bestial e destruidor. Gravado ao longo de dois anos durante a época da pandemia, as sessões iniciais do álbum aconteceram em uma cabana nas florestas de Quebec. McGachy chama de "surreal" o terrífico pano de fundo, mas, como em tudo no CRYPTOPSY, o processo de composição foi árduo, bem árduo. Christian Donaldson foi o principal motivador por trás de "As Gomorrah Burns". O guitarrista e produtor serviu como capataz e advogado, extraindo de seus companheiros de banda oito camadas de autêntica e crua barbaridade. Se o CRYPTOPSY era formidável antes de "As Gomorrah Burns", agora eles são absolutamente monstruosos.
 
"O processo de composição era fragmentado e terrível", diz McGachy"Gostamos de nos destruir para chegar à raiz das nossas ideias. Você pega isso e adiciona algumas sessões de composição pelo Zoom, e você obtém algumas situações brutalmente complicadas. Este álbum demorou tanto porque simplesmente não conseguíamos estar todos juntos em uma sala. As pessoas estavam espalhadas por toda parte, e as músicas infelizmente ficaram inacabadas por longos períodos. Estou feliz que Christian nos empurrou, no entanto. 'As Gomorrah Burns' é um dos nossos melhores trabalhos até hoje".
 
Conceitualmente, "As Gomorrah Burns" coloca a história bíblica de Sodoma e Gomorra contra a Internet moderna. A ideia de McGachy era mostrar como ela é tanto o berço da invenção quanto uma fossa de exploração. As histórias são baseadas em incidentes da vida real (stalkers on-line, cultos, desinformação, isolamento e intimidação) mas ornamentadas de forma desonesta para aumentar sua potência. O CRYPTOPSY contratou o artista italiano Paolo Girardi (Power Trip, Temple of Void) para complementar os temas líricos do velho mundo. Se os mestres renascentistas Hieronymus Bosch e El Greco fossem lançados na mente moderna de McGachy, o resultado seria a impressionante arte de capa de "As Gomorrah Burns".
 
"Nós realmente amamos o trabalho de Paolo", diz McGachy"Assim que tive o conceito do álbum, pesquisei peças de arte renascentista que abordassem o tema de Sodoma e Gomorra. Eu me deparei com uma série de pinturas que retratavam bem a minha ideia em minha mente. Enviei essas pinturas para o Paolo, que pintou a capa em poucos dias. Ele é uma máquina. Todos nós ficamos maravilhados com o que ele criou. A capa se encaixa perfeitamente no álbum".
 
Tal como aconteceu em "The Unspoken King" (2008) e no autointitulado de 2012, o CRYPTOPSY pediu para seu colega de banda Donaldson para produzir, mixar e masterizar de "As Gomorrah Burns"Dom Grimard, famoso por ser membro da banda Ion Dissonance, também fez parte da produção. McGachy diz que demoraram muito mais do que o previsto no estúdio, mas com a direção de Donaldson e com, finalmente, todos na mesma sala após a pandemia, o CRYPTOPSY conseguiu capturar o recém encontrado vigor (e velocidade) em "As Gomorrah Burns". Faixas como 'Godless Deceiver''Ill Ender' e 'Praise the Filth' demonstram a maestria do Death Metal de Donaldson.
 
"Trabalhar com Christian é sempre um prazer", diz McGachy"Ele é um produtor matador e não hesita na hora de nos pressionar. Ele sabe do que somos capazes e garante nossas melhores tomadas. Claro, queríamos que o álbum fosse um álbum do Cryptopsy. Cryptopsy tem um legado tão honorável que queríamos capturar essas vibes e ainda ser relevantes. Queríamos incluir muitos Easter Egg clássicos, mas ainda ter algo novo. Colocamos algumas novas vibes no grupo, mas ainda é 100% Cryptopsy".
 
Agressivo ao extremo, mas ponderado em sua totalidade, "As Gomorrah Burns" - com músicas como 'In Abeyance''Flayed the Swine' e 'Lascivious Undivine' - penetra na mundanidade de forma completa e implacável. Este é um Death Metal sem quartel, do tipo que nosso mundo belicoso precisava e apenas o CRYPTOPSY poderia oferecer.
 
"Estamos de volta", diz McGachy"Quero que nossos fãs saibam que somos mais do que uma banda legendária. Sim, tivemos muitos álbuns cult e favoritos - como 'None So Vile' - mas estamos criando música extrema moderna e relevante 30 anos depois. Estamos muito orgulhosos de 'As Gomorrah Burns' e mal podemos esperar para que você o ouça!"
 
Um lançamento da parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records. Adquira sua cópia aqui: https://bit.ly/47Hqi1b.
 
FONTE: SHINIGAMI RECORDS/NUCLEAR BLAST RECORDS

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