Nota :
Em segundo disco, power trio mostra personalidade com seu garage punk
A cruza entre a intensidade e à exaustão em guerras ditam a sonoridade do novo álbum do power trio de garage punk War Industries Inc. WWIII, o segundo da carreira e sucessor do elogiado Legends From Turtle Island, traz 11 faixas que refletem e criticam a violência e os traumas causados pelo conflito bélico. Ouça aqui via Abraxas Records nas plataformas de streaming: https://www.onerpm.com/sm/sm?ps=8026864509.
‘The Fire is the Weapon Divine’ e ‘More Casualties’, as duas primeiras faixas de WWIII (uma alusão à Third World War, terceira guerra mundial), dão indícios do poder de fogo do álbum. A primeira explode em batidas rápidas, riffs cortantes e baixo marcante, enquanto a segunda (o single deste álbum) é cadenciada e menos ríspida, com nuances psicodélicas.
O clima de guerra, aliás, começa na capa e nas artes gráficas produzidas por Gui Beck especialmente para ilustrar cada faixa de WWIII. O vocalista/guitarrista Jim Boone, norte-americano radicado no Brasil que criou a banda em 2015, explica a agressividade implícita na capa. “Prepara para o clima de guerra. Parece com concreto, ou um céu envolvido pelas fumaças do fogo de bombas. As cores só aparecem nas páginas internas do encarte, mas ainda assim em sintonia com a temática”.
Crédito da foto: Renan Paiva
Noala lança segundo álbum, experimental e pesado
Banda paulistana de post-metal mostra maturidade em composições densas
O álbum homônimo do Noala, o segundo da carreira de quase uma década, é mais um experimento entre a agressividade e o minimalismo. São quatro faixas de um post-metal altamente influenciado por Neurosis, King Crimson e Phillip Glass, que a Abraxas Recordsdisponibiliza nas principais plataformas de streaming. Ouça aqui: https://www.onerpm.com/sm/sm?ps=4544184520.
A variação de emoções está presente em diversas intensidades neste novo disco do Noala. Como ressalta a própria banda, é um trabalho cujas nuances refletem experimentos sonoros e andamentos nos seus contratempos, na tentativa e erro de construção da música.
‘Lava Agni’ e ‘Maya’ são duas composições que representam esse esforço coletivo de colocar o Noala à prova de limites sonoros ou timbres perfeitos. Os riffs, os efeitos, as batidas hipnóticas e os vocais urrados fluem de acordo com os sentimentos dos músicos. “Somos resultado de uma infinidade de experiências pessoais/coletivas de inúmeros segmentos musicais que temos contato”, expressa a banda.
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