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segunda-feira, 22 de julho de 2024

Lagarta Alada lança o primeiro single, Boneca Vodu

 

Capa do single Boneca Vodu
Nota:


Single e clipe marcam retorno da banda formada em 1999 por Claudia Briza e Lívia Bellotto


A banda Lagarta Alada, formada há 24 anos por Claudia Briza e Lívia Bellotto, faz um rock “enxuto”, com letras diretas e retornam com o single/clipe Boneca Vodu. Tem uma força feminina nesse som: é pesado, mas suave; maduro, mas moleque ao mesmo tempo.

Boneca Vodu, que tem um clipe produzido na O2 Filmes, mostra a formação atual da banda, contando também com as guitarras de Judaz Mallet, o baixo de Theo Bellotto e a bateria de Pitchu Ferraz (baterista das Mercenárias).

O clipe tem a fotografia de Adrian Teijido, (Narcos, Mariguela, Dom, Elis o filme, entre outros), com direção e criação da vocalista Claudia Briza, que também assina a direção de arte. Os figurinos são da guitarrista e figurinista Livia Bellotto.


Assista ao clipe aqui: youtube.com/watch?v=4qsWHlwG4c8.

Ouça Boneca Vodu no streaming: sym.ffm.to/bonecavodu.


A banda foi formada em 1999 pelas guitarristas e vocalistas Claudia Briza e Lívia Bellotto. Suas musicas tem mensagens fortes com temas densos: falam de bonecas Vodu, apocalipse, buracos negros e pílulas do esquecimento. Em 2006, quando gravaram o primeiro CD demo e tocaram no Musikaos (2000 e 2002), da TV Cultura, fizeram muitos shows em São Paulo e exibiram dois clipes na MTV.


Manne, jornalista e filha de Livia Bellotto comenta:

“Discutir o etarismo está na moda. Afinal, dois octogenários disputam a presidência da economia mais poderosa do planeta. O fato do mais jovem ser um golpista reacionário deveria encerrar a discussão. Mas deixemos esses homens brancos velhos démodé pra lá. O cerne da questão é a discussão em si. O poder da contestação, a indignação com as injustiças, a fúria das paixões".

Elas então querem chacoalhar tudo com Boneca Vodu, que assim como a gênese da Lagarta Alada, é puro rock n' roll. Nesta empreitada, elas se aliaram à força da bateria de Pitchu Ferraz, aos riffs distorcidos de Judaz Mallet e à jovialidade do baixo de Theo Magalhães.

O espírito da Lagarta ainda tem outra particularidade. O bom humor, presente em Boneca Vodu. A música recentemente saiu na coletânea do Midas, junto a outras preciosidades do rock contemporâneo nacional.”

Tony Bellotto, irmão famoso da guitarrista Livia , fala sobre o trabalho da banda: “A gente sente uma força feminina (..) emanando do som dessas minas. Existe também alguma coisa muito masculina neste som, e é por isso que é novo, mas tradicional; pesado, mas suave; vívido, mas entusiasmado; maduro, mas moleque”, conta.


A Lagarta Alada

"Voltamos mais fortes do que nunca, com músicas que falam do feminino...de estarmos vivas e do fim do mundo. Sentindo que nossos temas só agora parecem fazer sentido, decidimos entrar no estúdio para regravar sons antigos e novos com a nova baterista Pitchu Ferraz (Mercenárias), o guitarrista e produtor Judaz Mallet e o baixista Theo Bellotto".


Acompanhe a Lagarta Alada

www.instagram.com/lagarta_alada

www.youtube.com/@LagartaAlada



Em outra ocasião, o Titã que também é escritor de livros, fez um poema sobre a banda da irmã Livia:

Ulysses, o lendário guerreiro e viajante grego, amarrou-se ao mastro de seu navio para resistir ao canto das sereias. Para resistir ao canto elétrico das sereias urbanas da lagarta seria preciso bem mais que isso.

Esqueça as bandas femininas que você conhece. A Lagarta é diferente. A Briza, a Lívia, a Pitchu o Theo e o Judaz não querem virar borboletas. Preferem continuar lagartas. mas seu rock é maduro, eficiente, moderno, barulhento e, paradoxalmente, viril. Apesar do peso, atingem um grau de transcendência que só mulheres conseguem.

É algo sutil, que se percebe distraidamente num vocal, num solo de guitarra, nas palavras de um refrão ou numa linha de baixo. Há coisas que homens simplesmente não conseguem fazer. Nem entender. Mas podem e devem curtir.

Tive a sorte de ser convidado a tocar com elas. Confesso que me diverti bastante e conheci um pouco mais do espírito do rock. Aquele que vive nas profundezas. Ulysses não sabe o que perdeu ao se amarrar naquele mastro...


TONY BELLOTTO.

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