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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Muñoz une sons modernos e ancestrais em novo álbum, “Nekomata”

Nota :

Disco chega aos serviços de streaming pelos selos Abraxas e Locomotiva Records

Arte de capa por Giulio Sertori

Reunindo uma gama de referências ritualísticas e ancestrais, o duo mineiro Muñoz revela o seu mais novo disco, “Nekomata”. O título traz em sua essência as noções, aparentemente contraditórias, de repetição e transformação, e reflete o amadurecimento musical e estético do projeto. Aqui, o “power duo” atualmente radicado em Santa Catarina vai além da identidade psicodélica e bluseira de seus discos anteriores, ampliando sua sonoridade com elementos do afrobeat e da música latina. O resultado já está disponível nas principais plataformas de streaming, através dos selos Abraxas e Locomotiva Records.

Ouça “Nekomata”: https://sl.onerpm.com/nekomata

“Nekomata” vem para somar à discografia do projeto, iniciado em Uberlândia (MG) em 2012 pelos irmãos Mauro e Samuel Fontoura. O EP de estreia, “Muñoz” (2013), foi seguido pelo álbum “Nebula” (2014). Em 2016, já estabelecidos em Florianópolis (SC), lançaram o álbum “Smokestack”. Agora, o novo disco abre um capítulo inédito para o Muñoz, que ao longo dos anos ganhou destaque em nível nacional e dividiu o palco com nomes como Kadavar (Alemanha), Radio Moscow (EUA), Mars Red Sky (França), Truckfighters (Suécia), Jeremy Irons & Ratgang Malibus (Suécia), The Vintage Caravan (Islândia) e Komatsu (Holanda).

“Esse novo álbum foi composto seguindo um conceito, misturando diferentes ritmos e temas e deixando o som mais dançante e repetitivo como um mantra. A ideia foi trazer um aspecto ritualístico em todo o álbum”, revelam. 

Esses conceitos apareciam em “Oru”, primeiro single lançado. Explorando sua verve experimental, eles mergulham em um ritmo acelerado e percussivo que remete ao candomblé, temperado com tons de jazz. “Até o nome, Oru, vem de ogum Oru, um monstro das crenças no Sudeste da Nigéria que atormenta o homem através dos sonhos. O grito, no meio da música, é como se estivesse acordando de um pesadelo”, conta Samuel.

Já em “Blue Cat And The Eternal Bat”, as referências primitivas fazem uma conexão com o povo Apapocuva-Guarani, situado no leste do Paraguai e no norte do Brasil. Para eles, os eclipses são causados pelo Morcego Eterno ou Jaguar Celestial, que consomem o Sol e a Lua. A letra reflete essa visão apocalíptica, em que a humanidade caminha para a sua destruição. 

Outro destaque do trabalho, “Nekomata” é a canção que dá nome ao disco. O conceito vem de um conto popular no folclore japonês, onde nekomatas são criaturas mitológicas nas quais gatos se transformam após serem maltratados por muitos anos. A dualidade presente na simbologia da cauda dos felinos dividida em dois mostra uma sintonia com o próprio Muñoz, formado por duas partes distintas da mesma origem - os irmãos Mauro e Samuel.

Não por acaso, durante toda a feitura do disco, eles estiveram cercados por gatos ao longo da gravação e produção. “Achamos que a história e significado têm tudo a ver com o processo de produção do álbum e com a nova fase da banda, seguindo essa pegada ‘ritualística’. E essa música é a que mais representa tudo isso”, analisa o duo.

Com “Nekomata”, o Muñoz dá um novo passo em sua discografia mirando o futuro, mas sem perder a conexão com suas raízes ancestrais. O trabalho teve produção de Julio Miotto, com mixagem e masterização de Max Matta, no estúdio LAB Sound, em Piracicaba (SP). A banda já está em turnê com o novo trabalho, disponível nos principais serviços de streaming de música.

Ouça “Nekomata”: https://sl.onerpm.com/nekomata

Crédito: Luciano Benetton

domingo, 20 de outubro de 2019

Muñoz mistura ritmos e conceitos no novo disco Nekomata

Nota: Percussões, afrobeat e música latina povoam o sincretismo sonoro neste registro lançado pela Abraxas Records e Locomotiva Records




A palavra japonesa Nekomata, que dá nome ao novíssimo quarto disco do Muñoz, é a síntese das mutações e realizações do duo mineiro radicado em Santa Catarina. Tem a ver com rituais, dualismo e resistência, num processo cujo horizonte ainda está em aberto, apesar de uma estrada muito bem delineada: o rock psicodélico de verve stoner dá lugar a uma sonoridade mais ampla, agora mais tribal e com flertes consistentes ao jazz. Nekomata, lançado pela Abraxas e Locomotiva Records, já está nas plataformas de streaming: https://sl.onerpm.com/nekomata.
É experimentalismo o ponto de partida do novo registro dos irmãos os irmãos Mauro e Samuel Fontoura. A percepção do duo é essencial à presentação de Nekomata. “Nossos outros trabalhos sempre mesclavam blues e rock psicodélico. Esse novo álbum foi composto seguindo um conceito, misturando diferentes ritmos e temas. Mesclamos rock com alguns elementos de afrobeat e música latina, deixando o som mais dançante e repetitivo como um mantra. A ideia foi trazer um aspecto ritualístico em todo o álbum”.
‘Oru’ é um emblemático primeiro single. A percussão, com influência do afrobeat, é que dita as regras na música, que dialoga com elementos e subjetividades do candomblé, além de pitadas de jazz.
Em ‘’Blue Cat And The Eternal Bat’ tem mais referências de sonoridades ritualísticas/primitivas, cuja musicalidade e letra são construídas em cima de ritos do povo Apapocúva-Guaraní, no leste do Paraguai e no norte do Brasil.
Mais uma faixa forte é ‘Nekotama’, talvez a maior expressão do sincretismo sonoro proposto hoje pelo Muñoz.
CONCEITO – O sufixo mata, da de Nekomata, significa repetição e transformação – duas palavras que definem o conceito do álbum. Nekomata vem de um conto popular do folclore japonês: uma criatura mitológica que alguns gatos se transformavam, geralmente quando eram maltratados por muitos anos. Sua cauda começava a se dividir lentamente em duas e desenvolvia poderes sobrenaturais, principalmente de necromancia e xamanismo. Além disso, dentro deste universo, os Nekomatas controlavam os mortos, os fazendo dançar e até tocar tambores em forma de ritual.
A BANDA - O Muñoz nasceu em 2012 e desde então não para. Entre EPs e discos lançados, o duo tocou bastante pelo Brasil e acompanharam várias bandas importantes no cenário internacional, como Kadavar (Alemanha), Radio Moscow (EUA), Mars Red Sky (França), Truckfighters (Suécia), Jeremy Irons & Ratgang Malibus (Suécia), The Vintage Caravan (Islândia) e Komatsu (Holanda).
Foto: Divulgação

Foto: Divulgação


sábado, 10 de agosto de 2019

Muñoz lança Oru, entre riffs, batuques e ritualismo


Nota :

Novo single do duo Muñoz sai pela Abraxas em parceria com a Locomotiva Records

Os característicos riffs despojados a la stoner rock do Muñoz se manifestam em Oru, o single que marca a nova fase do duo mineiro radicado em Santa Catarina. Ouça aqui: https://sl.onerpm.com/1339368182
A música, com nuances ritualistas, batuques e heavy blues, é a transição para novos ares e sai pela Abraxas em parceria com a Locomotiva Records, selo recém-criado pelo grupo que organiza o badalado Locomotiva Festival (Piracicaba, interior de São Paulo).

Em Oru, os irmãos Mauro e Samuel Fontoura mostram o nível do experimentalismo que será apresentado em sua totalidade no próximo álbum - a produção segue em ritmo acelerado. A percussão, com influencia do afro beat, é quem dita as regras neste single, que dialoga com elementos e subjetividades do candomblé, além de pitadas de jazz. “Até o nome, Oru, vem do ogum Oru, uma entidade que atormenta o homem através dos sonhos. O grito, no meio da música, é como se estivesse acordando de um pesadelo”, conta Samuel.

O Muñoz nasceu em 2012 e desde então não para. Entre EPs e discos lançados, o duo tocou bastante pelo Brasil - acompanharam várias bandas importantes no cenário internacional, como Kadavar (Alemanha), Radio Moscow (EUA), Mars Red Sky (França), Truckfighters (Suécia), Jeremy Irons & Ratgang Malibus (Suécia), The Vintage Caravan (Islândia) e Komatsu (Holanda).


Crédito: Divulgação

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Locomotiva Festival anuncia Tuyo, Terno Rei, Moons, YMA, Muñoz, Garage Fuzz e Happy Cow como suas primeiras atrações


Nota :

Um dos principais eventos de música fora de capitais brasileiras, o Locomotiva Festival chega à sua quarta edição esse ano entre os dias 7 de 10 de agosto e começa a apresentar as suas atrações. Tuyo, Muñoz, Garage Fuzz, Terno Rei, Moons, YMA e Happy Cow são as primeiras a serem reveladas.

Pré-venda de ingressos: http://bit.ly/LocomotivaPreVenda

Vídeo de lançamento da edição 2019: http://bit.ly/LocomotivaFestVideo


Formada por Machado, Lio e Lay Soares, a paranaense Tuyo une elementos orgânicos e eletrônicos em suas canções, embaladas por temáticas existenciais. O EP de estreia, “Pra Doer” (2017), introduziu o estilo contemplativo que seria ampliado em 2018.

“Pra Curar” solidifica essa sonoridade com letras embebidas em sensibilidade e influências folk, lo-fi hip hop e synth pop.

Duo catarinense de blues/rock/stoner, a Muñoz é formada pelos irmãos Mauro (guitarra/vocal) e Samuel Fontoura (bateria) e apresentará canções de seus álbuns “Smokestack” (2016) e “Nebula” (2015). 

Com mais de 25 anos de estrada, a santista Garage Fuzz trará para o festival os maiores sucessos da longa trajetória que fizeram deles uma das principais bandas do punk e do hardcore nacional.

O grupo paulistano Terno Rei apresentará seu mais recente lançamento, “Violeta”.

O disco, lançado pela Balaclava Records em fevereiro desse ano, traz um trabalho mais consolidado e eclético em comparação aos anteriores.  Moons é uma banda de um homem só do músico mineiro André Travassos.

O projeto flerta com folk, space rock e pitadas de música brasileira.

YMA é a encarnação musical da artista e cantora paulistana Yasmin Mamedio. Com uma formação artística bastante integrada, YMA desenvolve seu processo criativo através de diversas linguagens até chegar na música. Ela apresentará as canções de seu primeiro álbum “Par de Olhos”.

Encerra a lista de primeiras atrações a Happy Cow. Lenda local e destaque na cena garageira dos anos 90, a banda jogará em casa com seu som nas alturas - sem rótulos, eles prezam por canções intensas guiadas por uma cozinha incessante. Verme (guitarra e vocal), Bolinha (guitarra e vocal), Gegê (baixo e vocal) e Mau (bateria) se reunirão pela primeira vez em 23 anos especialmente para o festival.

O Locomotiva foi fundado em 2015 e além de estimular a cena nacional, os criadores buscam dar projeção para diversas formas de arte ao incluir na sua programação exposições fotográficas e outras intervenções artísticas. Já passaram pelos palcos do festival bandas como Francisco El Hombre, Far From Alaska, O Terno, Dead Fish, Ego Kill Talent e Carne Doce.

A última edição reuniu 34 artistas de diversas regiões do Brasil, além das atrações do Uruguai e do Reino Unido em duas datas, somando um público de 5.000 pessoas.

A edição desse ano acontecerá no Espaço Haras, no dia 10/08, e entre os dias 07 e 09, o Locomotiva realizará uma série de showcases em casas de toda a cidade, ocupando Piracicaba com cultura com o lema de “Fim de Linha”. Esse foi o apelido que Piracicaba ganhou quando recusou a proposta de transformar o espaço do rio de onde veio seu nome em uma usina hidrelétrica.

A cidade havia acabado de construir uma nova estação de trem, Piracicaba Paulista, quando optou por preservar o caminho natural da água, com suas peculiaridades e sua unicidade.

Os interesses econômicos imediatos diminuíram, a estação do trem passou a ser a última da linha e surgiu este apelido pejorativo, agora reapropriado em forma de outro tipo de riqueza: a música.

A organização também cogita fazer apresentações com as atrações nas cidades que faziam parte da linha de trem original, reforçando laços no caminho. Os ingressos para todas as datas estão em pré-venda por um preço especial.

Pré-venda de ingressos: http://bit.ly/LocomotivaPreVenda

Vídeo de lançamento da edição 2019: http://bit.ly/LocomotivaFestVideo

Confira como foi a edição de 2018: https://youtu.be/wkgheMPl4Kg

Acompanhe o Locomotiva Festival: http://locomotivafestival.com/
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