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terça-feira, 14 de abril de 2020

Miasthenia: banda revela título de livros que serviram de inspiração para compor o disco, Antípodas

Nota: Através de suas redes sociais, a banda Miasthenia, publicou quatro posts que apresentam aos fãs, livros que serviram de inspiração a banda na hora de compor as músicas do disco, Antípodas lançado originalmente no ano de 2017.

As publicações foram feitas após vários fãs da banda pedirem aos músicos do Miasthenia, que revelassem quais foram os conteúdos estudados e diretamente influenciadores na concepção conceitual do registro.

Abaixo você confere os quatro livros, capitúlos e editora que lançou o registro no Brasil:

América Mágica: quando a Europa da Renascença pensou estar conquistando o Paraíso.
Livro 01
Capítulo 1 - Em busca do Paraíso Terrestre
Capítulo 2 - Nos confins do Paraíso
Capítuli 4 - As regiões do ouro
Capítulo 5 - Indomáveis Amazonas
Capítulo 7 - Os seres prodigiosos

Editora Paz e Terra.

Livro ilustrado (Faculdade de artes - Venezuela) - Mirabilia.
Livro 02
Monstruos humanos de Indias. Propuesta editorial ilustrada basada en los monstruos antropomórficos descritos en las Crónicas de Indias.
Autora Ana Virginia Rangel
Disponível na internet:

Inferno Atlântico: Demonologia e colonização. Séculos XVI-XVIII.
Livro 03
Autora: Laura de Mello e Souza
A chegada dos europeus à América no século XV representou muito mais do que o estabelecimento de relações econômicas e políticas entre os dois continentes. Em 'Inferno Atlântico', terceiro livro de Laura de Mello e Souza, a historiadora paulista faz uma análise instigante das transformações que os dois povos sofreram no plano religioso a partir do choque provocado pelo contato entre aquelas culturas, até então (e, em muitos aspectos, ainda hoje) tão distintas. A autora divide esta obra em duas partes. A primeira procura inserir o contraste das crenças religiosas no quadro do sistema colonial e das mudanças por que passava a Europa no século XVI. Buscando sempre focalizar as relações luso-brasileiras entre os séculos XVI e XVIII, a autora evidencia na segunda parte do livro a importância cotidiana das concepções demonológicas.


A Noite Triste.
Livro 04
Um romance histórico de Frances Sherwood sobre o conquistador espanhol Cortés e a princesa asteca Malintzin.
Esse livro tem capítulo que inspirou a letra "Ossário". Baseia-se na descrição de uma cena onde os conquistadores se deparam no meio da selva com um santuário sagrado de guerreiras amazonas.
Além desse livro, uma das fontes mais inspiradoras na concepção das guerreiras amazonas na letra e vídeoclipe de CONIUPUYARAS foi o artigo (disponível na internet): AMAZONAS BRASILEIRAS: IMPOSSÍVEL REALIDADE?
De Tania Navarro Swain
Os discursos em torno da existência das “Amazonas” mostram-nos como quadros de pensamento de uma época forjam os fatos e constroem a verdade histórica, na medida em que o pensável representa o possível. A história assim construída apaga de sua narrativa ou da memória social relações humanas que não se adaptavam à concepção binária do vivendo entre si, por sua própria escolha, perde seu sabor da realidade ao longo dos séculos: no século XVI, os discursos dos colonizadores no Brasil consideravam-nas reais; no século XVIII, a dúvida se instala com firmeza e, no século XX, as Amazonas brasileiras são enviadas ao domínio do ilusório, do fantástico. A história nos mostra, assim, os valores e os significados que a permeiam e constroem.

O álbum Antípodas, pode ser conferido na íntegra em todas as plataformas digitais. Abaixo link para usuários de Spotify:

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