As meninas do L7 tocam em Porto Alegre pela segunda vez dia 25 de outubro, no Opinião (José do Patrocínio, 834). A apresentação será na mesma noite em que a influente banda Black Flack estreia na capital gaúcha, com show em que executa por completo seu segundo álbum “My War” (1984). Ingressos disponíveis neste link.
Enquanto está em preparativos para desembarcar no Brasil, o quarteto formado por Donita Sparks (vocais e guitarra), Suzi Gardner (guitarra e vocais), Jennifer Finch (baixo) e Demetra Plakas (bateria) disponibiliza música inédita.
É ‘Cooler Than Mars’, que ganhou também um videoclipe. O single carrega a essência grunge do conjunto, mas acrescenta batida eletrônica e sintetizadores. Conforme a vocalista Donita Sparks, a faixa inédita é um alerta sobre a destruição do meio ambiente.
“Ela foi inspirada nas notícias catastróficas em curso das mudanças climáticas e nas estranhas paixões de cowboys espaciais bilionários para explorar os limites externos de nossa estratosfera. Parece-me que tais obsessões e recursos devem estar totalmente focados na cura da nossa ‘Big Blue Marble’. Sinto que não há nada ‘lá fora’ que seja tão alucinante quanto a biodiversidade do que temos aqui na Terra. Porque somos mais frios que Marte, p*rra!”, esbraveja Donita.
Confira ‘Cooler Than Mars’ aqui!
L7 e Black Flag em Porto Alegre
Local
Opinião (Rua José do Patrocínio, 834)
Classificação etária
16 anos (acompanhado de responsável legal)
Quando
Quarta-feira, 25 de outubro, às 19h
Horários
19h — abertura da casa
19h30min — L7
21h30min — BLACK FLAG
Ingressos
PISTA
3º lote
Solidário — R$ 185*
Meia — R$ 180**
Inteira — R$ 360
Mezanino
2º lote (promocional)
Solidário — R$ 235*
Meia — R$ 230**
Inteira — R$ 460
3º lote
Solidário — R$ 245*
Meia — R$ 240**
Inteira — R$ 480
Pontos de venda
Online (com taxa de conveniência)
www.sympla.com.br/opiniao (em até 12x no cartão)
PONTOS DE VENDA SEM TAXA:
Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Loja Planeta Surf Bourbon Wallig (Av. Assis Brasil, 2611 – Loja 249 – Jardim Lindóia, Porto Alegre)
Horário funcionamento: das 10h às 22h.
Online (com taxa de conveniência)
www.sympla.com.br/opiniao (em até 12x no cartão)
* A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora dos anunciados
** Será proibida a entrada de câmeras fotográficas/filmadoras profissionais e semiprofissionais.
Black Flag
O Black Flag é nome de referência para o punk e pioneiro no hardcore. Criada pelo guitarrista Greg Ginn em 1976, na Califórnia (EUA), a banda tornou-se extremamente influente dentro do rock, do metal ao indie. Após chamar a atenção no cenário underground com dois EPs — “Nervous Breakdown” (de 1979 — com Keith Morris, que depois formaria o Circle Jerks, nos vocais) e “Jealous Again” (1980) — o grupo lançou o acelerado primeiro álbum “Damaged” (1980), que tinha o hoje lendário Henry Rollins como frontman.
Com seu segundo disco “My War” (1984), o Black Flag tornou-se realmente cultuado, a ponto de ser citado como influência por grupos como Nirvana, Mudhoney, Melvins e Queens of the Stone Age. Com “My War”, gravado como trio (Ginn ficou responsável pelas cordas, Rollins pelas vozes e Bill Stevenson, do Descendents, pela bateria), o conjunto apostou em uma sonoridade mais arrastada e pesada, estabelecendo caminhos que deram origem ao sludge e ao grunge. São nove músicas, sendo seis mais “tradicionais” (tal qual “Can’t Decide” e “Beat My Head Against The Wall”) no lado A e três um tanto experimentais no B.
O grupo colocou na rua outros álbuns importantes, como “Slip It In” (1984), “Loose Nut” (1985) e “In My Head” (1985). A maioria das artes de capa são assinadas por Raymond Pettibon, artista visual irmão de Ginn, conhecido por ter ainda criado o famoso logo das quatro barras que identifica o Black Flag.
Além de tocar Ginn também fundou o selo independente SST, em 1978, por onde lançou todas suas gravações e artistas então emergentes, como Hüsker Dü, Bad Brains, Soundgarden, Sonic Youth e Dinosaur Jr.
Atualmente, o Black Flag é composto, além de Ginn, por Harley Duggan (baixo), Charles Wiley (bateria) e o skatista profissional Mike Vallely (voz).
L7
O pensamento de que para fazer rock era preciso ter culhões ficou no passado. E as meninas do L7 são pioneiras nesse sentido, comprovando isso desde 1985, quando iniciaram as atividades na Califórnia. No Brasil, o quarteto feminino surgido com o levante grunge, que mudou o panorama da cultura pop durante os anos 1990, despontou com o terceiro álbum “Bricks Are Heavy” (1992). É desse disco a consagrada ‘Pretend We’re Dead’, bem como os singles ‘Everglade’ e ‘Monster’. Com a grande exposição mundial, as garotas estrearam ao vivo no Brasil em 1993, como atração do Hollywood Rock. Com show coeso e enérgico, roubaram a cena no evento, sendo apontadas como uma das melhores performances do festival — que tinha na escalação Nirvana e Red Hot Chili Peppers, entre outros.
Ainda na última década do século passado, a L7 lançou os discos “Hungry for Stink” (1994), “The Beauty Process: Triple Platinum” (1997) e “Slap-Happy” (1999), sem o mesmo impacto de outrora. Em 2001, a banda anunciou um hiato indefinido, retornando aos palcos em 2014.
A última passagem do conjunto pelo Brasil foi em 2018, um ano antes de lançar "Scatter the Rats", seu primeiro álbum em 20 anos e o mais recente até então. Em 2016, saiu o documentário "L7: Pretend We're Dead", dirigido por Sarah Price e mostrando a trajetória de altos e baixos da banda.
A formação atual, que vem desde o fim dos anos 1980, tem Donita Sparks (vocais e guitarra), Suzi Gardner (guitarra e vocais), Jennifer Finch (baixo) e Demetra Plakas (bateria).
Resumo
O que: L7 & Black Flag
Quando: quarta, 25 de outubro – 19h
Onde: Opinião — José do Patrocínio, 834